Decisão pode levar à prisão imediata da filha do ex-ministro José Guilherme Villela; julgamento está em andamento no STJ.
STJ analisa recurso no caso Adriana Villela julgamento STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa hoje o julgamento de Adriana Villela, condenada a 61 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais, José Guilherme Villela e Maria Carvalho Villela, além da empregada Francisca Nascimento da Silva.
A defesa tenta anular a condenação, argumentando que o processo teve falhas. No entanto, o ministro Rogerio Schietti, relator do caso, rejeitou os recursos e votou pela prisão imediata de Adriana Villela. Enquanto isso, um pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior interrompeu a sessão, adiando a decisão final.
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O julgamento de Adriana Villela no STJ
O julgamento de Adriana Villela no STJ ocorre após anos de recursos e contestações. Em 2019, o Tribunal do Júri de Brasília a condenou, mas seus advogados afirmam que houve irregularidades e pedem um novo julgamento.
O ministro Rogerio Schietti descartou as alegações da defesa. Em suma, as provas periciais e testemunhais justificam a condenação e a imediata execução da pena.
A análise do caso foi suspensa quando o ministro Sebastião Reis Júnior solicitou mais tempo para avaliar os autos. Assim, o STJ ainda não definiu a data para a conclusão do julgamento.
Se a corte confirmar a sentença, Adriana Villela será presa imediatamente. Caso contrário, o tribunal pode determinar um novo julgamento.
Relembre o crime da 113 Sul
Em 2009, a Polícia Civil do Distrito Federal encontrou os corpos de José Guilherme Villela, Maria Villela e Francisca Silva no apartamento da família, na 113 Sul, em Brasília. As vítimas sofreram mais de 70 facadas, e não havia sinais de arrombamento, o que indicava que os assassinos tinham acesso ao imóvel.
A investigação levou à condenação de três ex-porteiros do prédio: Francisco Mairlon Barros Aguiar, Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana. Segundo o Ministério Público, Adriana Villela encomendou o crime. Ela nega envolvimento e alega ser vítima de erro judicial.
No entanto a principal motivação teria sido patrimonial, testemunhas relataram desentendimentos familiares, e laudos técnicos indicaram evidências contra Adriana. Em 2019, o Tribunal do Júri a condenou, mas ela permaneceu em liberdade enquanto recorria.
Impacto do julgamento no STJ
Se o STJ rejeitar o recurso, Adriana Villela cumprirá a pena de 61 anos e seis meses de prisão.
Caso os ministros aceitem os argumentos da defesa, um novo julgamento poderá ser realizado.
O desfecho do julgamento de Adriana Villela no STJ pode criar precedentes sobre revisões de condenações impostas por júris populares no Brasil.
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