Iniciativa estadual cria bolsas para que estudantes atuem como tutores dentro da própria escola, fortalecendo vínculos e o aprendizado
Nos últimos anos, ações inovadoras têm fortalecido a educação pública na Bahia. Entre elas, o Programa Mais Estudo, implementado em 2021, se destaca por transformar o ambiente escolar a partir de dentro. Com uma proposta simples e eficaz, o governo estadual criou uma iniciativa que recompensa alunos com bom desempenho acadêmico e os transforma em monitores para colegas com dificuldades.
Esses estudantes atuam diretamente no apoio ao aprendizado e recebem bolsas mensais como incentivo. Essa iniciativa de monitoria estudantil na Bahia já impactou milhares de vidas e se consolidou como uma política de alto retorno social e baixo custo.
📚 Monitoria escolar na rede pública: como o Programa Mais Estudo beneficia alunos da Bahia
Com foco em disciplinas como português, matemática e biologia, o programa mais estudo oferece uma bolsa de R$ 150 mensais para que alunos com bom desempenho ajudem colegas que enfrentam dificuldades. Esse formato gera ganhos concretos: melhora nas notas, aumento da autoestima e redução nos índices de evasão.
As escolas relatam um ambiente mais acolhedor e cooperativo. Isso acontece porque os monitores, além de auxiliarem nos conteúdos, também criam laços com os colegas. Como resultado, os estudantes se sentem mais motivados e envolvidos com a rotina escolar.
“Com o monitor ajudando, ficou mais fácil aprender e eu até comecei a gostar de matemática”, diz Beatriz, aluna do ensino médio em Juazeiro.
🧠 Protagonismo juvenil e resultados reais: a importância do Programa Mais Estudo na prática
O Programa Mais Estudo vai além da metodologia de reforço. Ele oferece aos alunos a chance de ocupar um papel ativo no processo educacional. Dessa forma, os estudantes monitores desenvolvem não apenas conhecimento, mas também habilidades de liderança, empatia e comunicação.
Consequentemente, muitos jovens passam a enxergar a escola com outros olhos. Ainda assim, o estado enfrenta o desafio de expandir a iniciativa para regiões mais distantes, garantindo equidade no acesso ao programa.
📈 Resultados concretos e expansão do Programa Mais Estudo na Bahia
Em 2025, o governo da Bahia distribuiu mais de 52 mil bolsas em toda a rede estadual. A iniciativa alcançou escolas de ensino fundamental II e médio, ampliando o alcance do programa.
De acordo com a Secretaria da Educação, unidades que adotaram o projeto com acompanhamento pedagógico registraram avanços significativos em avaliações internas. Portanto, a iniciativa se consolidou como uma das estratégias mais eficazes para a valorização do ensino público baiano.
Além disso, outros estados já estudam modelos semelhantes, inspirados nos bons resultados obtidos na Bahia.
🛠️ Como participar do Programa Mais Estudo: regras e funcionamento
Estudantes interessados devem estar regularmente matriculados, possuir CPF e alcançar média mínima de 8,0 na disciplina em que desejam atuar. As próprias escolas conduzem a seleção e inscrevem os alunos no sistema oficial do Programa Mais Estudo, mantido pela Secretaria da Educação da Bahia.
Após a seleção, os monitores passam por formação inicial e iniciam a monitoria em horários definidos pela direção escolar. Esse modelo permite que a rotina pedagógica se adapte sem prejudicar o conteúdo das aulas regulares.
🌍 Um programa que inspira outras redes de ensino
A experiência da Bahia com o Programa Mais Estudo já ganhou reconhecimento fora do estado. Fóruns nacionais de educação apontam o modelo como exemplo de política replicável, eficiente e sustentável.
Enquanto mudanças nacionais na tributação ganham destaque, na Bahia também foram aprovadas leis relevantes nos últimos anos.
👉 Veja as legislações que mais beneficiaram a Bahia desde 2020 e o que vem por aí
✅ Conclusão
O Programa Mais Estudo comprova que a transformação na educação pode acontecer com ações práticas e bem planejadas. Ao investir nos próprios alunos como agentes de mudança, o estado da Bahia conseguiu não apenas melhorar indicadores, mas também criar uma cultura escolar mais empática, participativa e eficiente.
Em resumo, quando a gestão pública aposta em soluções acessíveis, construídas com a comunidade escolar, os resultados aparecem — e se multiplicam.