Facções criminosas estão em disputa por territórios e tráfico de drogas expõe a fragilidade da segurança pública baiana sob gestão do PT há 20 anos
Facções criminosas como PCC, CV, Bonde do Maluco e Comando da Paz ampliam a violência na Bahia, explorando a fragilidade da segurança pública. O estado, governado pelo PT há 20 anos, se tornou rota estratégica para o tráfico de drogas, e as organizações criminosas aproveitam essa vulnerabilidade para expandir seu domínio. Comandadas muitas vezes de dentro de presídios, as facções disputam territórios e desafiam o governo estadual.
Facções criminosas na Bahia: PCC, CV, Bonde do Maluco e Comando da Paz ampliam violência
Facções criminosas como o PCC, CV, Bonde do Maluco e Comando da Paz encontram na Bahia um terreno fértil para expandir suas operações. Além de transformar o estado em uma rota importante para o tráfico de drogas, essas organizações intensificam a violência em várias regiões. Isso ocorre, sobretudo, devido à fragilidade da segurança pública, evidenciada nos altos índices de homicídios.
Enquanto o PCC comanda suas ações diretamente de presídios em São Paulo, o CV opera a partir do Rio de Janeiro e busca ampliar seu controle no Nordeste. Da mesma forma, o Bonde do Maluco, criado na própria Bahia, atua de forma agressiva no interior do estado. Já o Comando da Paz disputa território principalmente em Salvador e na Região Metropolitana.
Ação das facções criminosas na Bahia: Como PCC, CV e BDM comandam o crime
A Bahia se tornou um alvo estratégico para as facções criminosas, principalmente devido a uma combinação de fatores logísticos e operacionais.
Em primeiro lugar, o estado possui uma posição geográfica privilegiada, conectando o Nordeste ao Sudeste e ao Centro-Oeste, o que facilita o escoamento de drogas e armas.
Além disso, a fragilidade da segurança pública é um aspecto determinante. Com o governo do PT há duas décadas, a Bahia registra altos índices de violência. Em 2022, o estado ficou entre os mais violentos do país, segundo o Atlas da Violência.
Por outro lado, o aumento da repressão em São Paulo e no Rio de Janeiro fez com que as facções buscassem novas áreas de atuação. A Bahia, portanto, apareceu como uma oportunidade para expandir seus negócios ilícitos.
Como as facções operam na Bahia?
As facções criminosas utilizam estratégias sofisticadas para manter o controle sobre suas operações na Bahia. Frequentemente, os líderes das organizações comandam suas ações de dentro dos presídios, usando celulares e intermediários.
Por exemplo, o PCC mantém uma comunicação eficiente entre seus líderes presos e os “soldados” nas ruas, o que garante agilidade nas ordens e na execução de ações criminosas.
Da mesma forma, o CV se aproveita da estrutura das favelas cariocas para organizar o envio de drogas para o Nordeste, especialmente para a Bahia.
No entanto, o Bonde do Maluco se diferencia por sua atuação mais regional. A facção baiana não apenas disputa território com o CV e o PCC, mas também recruta jovens em situação de vulnerabilidade.
Por fim, o Comando da Paz, embora menor, mantém uma postura agressiva, especialmente na disputa por bairros em Salvador e em cidades próximas.
Casos emblemáticos de violência no interior da Bahia
Feira de Santana:
A cidade enfrenta uma guerra constante entre as facções, o que resultou em altos índices de homicídios. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), muitas mortes estão diretamente ligadas ao tráfico de drogas e à disputa por territórios.
Barreiras:
Localizada no oeste baiano, Barreiras se tornou um ponto estratégico devido à proximidade com o Centro-Oeste. Em 2022, uma operação prendeu líderes do PCC que atuavam na cidade, o que revelou a complexidade da situação local.
Vitória da Conquista:
A cidade do sudoeste baiano também sofre com a violência. O avanço das facções na região gerou uma onda de homicídios, e as autoridades locais trabalham para desmantelar as células criminosas.
Desafios para o governo do PT e para a segurança pública
O governo baiano, sob o comando do PT, enfrenta grandes dificuldades para conter o avanço das facções criminosas. Apesar do aumento do efetivo policial e das operações constantes, os índices de criminalidade continuam preocupantes.
Além disso, o governo federal avalia enviar a Força Nacional para o estado, com o objetivo de apoiar as operações locais. Mesmo assim, especialistas alertam que apenas a repressão não é suficiente. É essencial combinar ações de segurança com políticas sociais que ofereçam alternativas aos jovens das comunidades mais vulneráveis.
O que a Bahia precisa fazer?
A Bahia precisa adotar uma abordagem ampla e integrada para combater o avanço das facções criminosas. Em primeiro lugar, o governo deve reforçar a presença policial e aprimorar a inteligência das operações.
Além disso, é crucial investir em programas sociais. Dessa forma, será possível criar oportunidades educacionais e profissionais para os jovens, reduzindo o risco de recrutamento pelas facções.
Por fim, uma maior colaboração com o governo federal pode trazer recursos e tecnologias essenciais para fortalecer a segurança pública e promover mudanças duradouras no estado.
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