PIB cresce acima das expectativas, impulsionado pelo agronegócio e setor de serviços
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento econômico de 2,5% no primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas do mercado, que previa uma alta de 1,8%. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo agronegócio e pelo setor de serviços, que apresentaram resultados expressivos no período.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o agronegócio teve alta de 4,3%, beneficiado pela safra recorde de soja e milho. Já o setor de serviços, responsável por mais de 70% da economia nacional, avançou 3,1%, com destaque para turismo, tecnologia e serviços financeiros.
Expansão econômica impulsiona indústria e consumo das famílias
A indústria também contribuiu para o crescimento econômico do Brasil, registrando uma leve expansão de 1,2%, puxada pela produção de bens duráveis e pela recuperação do setor automotivo. O consumo das famílias, um dos principais indicadores da economia, cresceu 2%, refletindo o aumento do poder de compra e a queda da inflação, que atingiu 3,8% no acumulado de 12 meses, o menor patamar desde 2020.
De acordo com Eduardo Silva “Economista”, a combinação de estabilidade política, controle da inflação e estímulos ao consumo foram determinantes para o bom desempenho econômico. “A retomada do emprego formal e as políticas de incentivo ao crédito ajudaram a impulsionar o crescimento econômico do país”, destacou o especialista.
Próximos passos para manter o crescimento econômico do Brasil
No entanto o resultado positivo, o país ainda enfrenta desafios, como a necessidade de avançar em reformas fiscais e melhorar o ambiente de negócios. O governo planeja lançar novas medidas de desburocratização e incentivar investimentos em infraestrutura, com o objetivo de sustentar o crescimento econômico nos próximos meses.
A expectativa do mercado para o segundo trimestre é de uma leve desaceleração, mas ainda em trajetória de alta. O Banco Central mantém a taxa Selic em 9%, buscando equilibrar o crescimento econômico e o controle da inflação.
Apesar do crescimento de 2,5% no PIB no primeiro trimestre de 2025, o Banco Central optou por manter a taxa Selic em 10,75% ao ano. Essa decisão visa conter pressões inflacionárias e garantir a estabilidade econômica. Entenda os impactos da manutenção da Selic na economia brasileira.